Do Sonho ao Corpo Sonhado








O bebê inicia sua vida dormindo a maior parte do tempo. O seu estado de consciência mais comum, e frequente, é o de sono: com ou sem sonhos. É difícil imaginar como seriam os sonhos de um bebê muito pequeno. De qualquer maneira, as faixas de consciência em estado de vigília [sim, mais de uma] vão emergindo, gradualmente, das faixas de sonho e sono [outras tantas], como num gradual despertar para a realidade corpórea e encarnada, para as relações [e avaliação das relações, o que é importantíssimo] com o próprio corpo e com o mundo externo, em estados vígeis. Temos, assim, um evolvimento da consciência vígil emergindo, progressiva e gradualmente, das faixas de sono e sonho. Vamos a uma consideração extremamente importante aqui: essas faixas oníricas subsistem como um plano de fundo à maneira do self experimentar a si mesmo e ao mundo. Isso ao longo de toda a vida, ainda que em seu princípio isso seja “didaticamente mais patente”.

Na medida em que o sujeito se desenvolve, é importante que haja um contato ou conexão com essas diferentes faixas de consciência: faixas oníricas ou “oniroides” [semelhantes ao sonho]. Esse contato viabiliza um senso-de-continuidade ao self, inclusive pela recapitulação das experiências que, nessas faixas, são condensadas, transladadas, organizadas, recapituladas, espelhadas de forma onírico-imagética, compensadas e complementadas, em referência às experiências vígis de até então. Estas seriam algumas das funções dos sonhos, como este ensaio exemplificará.

Então temos, a princípio, uma criança com expressão verbal ainda inarticulada, experimentando-se como, progressivamente, emergindo das faixas de sono e sonho. Não surpreende que o psicanalista inglês Wilfred Bion tenha designado a principal função da mãe, nesta etapa da vida [e ainda além...] como a função de rêverie, “sonhar o sonho da criança”. Isso inclui interpretar seus estados emocionais, e distingui-los. Seria catastrófico, por exemplo, confundir o “terror” com a “euforia excitada”. E uma mãe que respondesse ao Terror do bebê com brincadeiras a dois, “alegres, divertidas e excitadas”, para si mesma [e não para o bebê], estaria falhando flagrantemente em sua função primeira e precípua: viabilizar que o bebê se apropie de si, se enxergue e tome posse de si, através do olhar da mãe.

Ora, essa função inclui detectar necessidades fisiológicas [dor, fome, sono], além desses estados subjetivos, e apreender a diferenciá-los uns dos outros. Isso é “espelhamento empático” dos estados do bebê, isso também é “holding”, o cuidado “suficientemente bom” de que nos fala Winnicott, e isso é “rêverie”, como postulado por Bion. As três coisas se imbricam nesta fase. Em terapia, podemos também falar na capacidade de rêverie do terapeuta, como sua aptidão em “sonhar o sonho do paciente”, ou captar-lhe as sutis nuances: espelhá-las, apreendê-las, nomeá-las. Essa, também, é a função precípua de um bom terapeuta: sua capacidade de rêverie, holding, espelhamento empático. Outra capacidade é de suscitar questões e fazer perguntas que o sujeito não fez a si mesmo, no âmbito de tudo que apresenta, sempre no tempo oportuno, para que ele se questione [e se veja] em ângulos cada vez mais abrangentes e menos tacanhos.

Mas, a partir do bebê, voltemos à nossa reflexão. Imaginemos que o ambiente parental deste bebê não o proteja de muitas invasões nesta fase de sua vida. Por exemplo: que seu sono seja interrompido por brigas, barulhos extremos, excesso de estímulos ambientais dos quais ele não possa ser poupado pela “barreira de proteção” [ou “filtro”] que o ambiente parental deve constituir para qualquer bebê. Isso terá uma série de consequências para o nosso pequeno sujeito: desde um “reflexo de sobressalto” que o impedirá de relaxar e confiar no relaxamento e nos estados não excitados [um dos gatilhos comuns para futuras crises de pânico, pouco aventado por muitos estudiosos], até a impossibilidade de se sentir “inteiro” e “relaxado” quando sozinho. Um medo exacerbado da solidão também pode evolver de tamanha invasão ambiental na idade precoce. Não há nada mais concreto do que esses prejuízos tidos como "sutis". São piores do que a relativa privação material com bom apoio emocional.

Mas não é só a este tipo de invasão [aquela que impede o sono] que o bebê está sujeito. São muitas as invasões que sabotam os ritmos internos da criança, sua atenção para consigo mesma, seu relaxamento e excitação espontâneos, sua auto-absorção, seu olhar curioso para o mundo exterior. Um ambiente externo caótico, brigas, gritos, um quantum de imprevisibilidade acima do digerível pelo infante [ser tratado como brinquedo, por exemplo, nas mãos de um e outro, como objeto lúdico a serviço do narcisismo dos que dele "cuidam"], tudo isso costuma produzir um sentimento de confusão psíquica, desde a primeiríssima infância; um senso de fragmentação no lugar do progressivo senso-de-continuidade, bem como a impossibilidade de integrar estados relaxados aos excitados. O bebê [e, mais tarde, a criança] não conseguirá apreender a si mesmo como um-e-o-mesmo, um único e mesmo self. Dessa dificuldade de base decorrerão outros desajustes e prejuízos em seu desenvolvimento: a dificuldade de localizar em si as emoções, bem como as capacidades de distingui-las, nomeá-las, modulá-las e regulá-las. 

Se os seus sentidos e necessidades não são apropriadamente apreendidos, espelhados e compensados/atendidos pelo ambiente, haverá um sentimento de mutilação no self em desenvolvimento, e a criança ou bebê ficará aterrorizada(o) por se ver sozinha(o) em muitos enigmas, internos-externos. Ela não poderá organizar uma imagem de si clara e íntegra: raiva, fome, medo, tudo isso será precocemente investido como “enigma” pela própria atenção da criança. Ela estará, defensivamente, “zelando por si mesma”. Pode ser duro de ouvir, mas este é o dano mínimo ocasionado pela má parentagem. Em linguagem psicanalítica, essa criança estará sendo empurrada para uma hiper-catexia precoce tanto dos objetos internos [investindo muita energia, atenção ou libido nos objetos internos: propriocepção, estados corporais sutis] quanto nos externos, dos quais julga precisar se defender [ou "prever sua ocorrência", o que dá no mesmo]. Os objetos lhe soam invasivos por serem invasivos, de fato. Mas, além disso, objetos não-empáticos ou responsivos criam o dano adicional de multiplicar questões-sem-resposta para a criança, inclusive a respeito de si mesma. A assim-chamada hipocondria é apenas um dos desdobramentos mais banais dessa hiper-auscultação interna projetada em medos externos ou ambientais [pegar alguma coisa do ambiente ou deteriorar-se por dentro]. Naturalmente que os objetos internos hiper-catexizados se derramarão no ambiente já inadequado como monstros ou sombras adicionais. O ambiente também será sombriamente mitificado. Assim se trama, no fora-dentro-fora, a dupla face dessa hiper-catexia precoce.

A catexização precoce abrange objetos internos e externos. Os internos virarão “fantasmas”, objetos internos perseguidores, como a contraface interna das “doenças investidas em culpa”, como por exemplo: “eu fiz essa doença em mim, e preciso desfazê-la”; “eu tenho um sopro no coração porque sou ruim, e Deus me fez soprando um mau sopro”]. Este é um possível desdobramento do objeto interno catexizado com hiper-atenção preocupada + culpa, numa criança maiorzinha, de quatro anos de idade, por exemplo. "Meu sopro no coração é um sopro mau que Deus pôs no meu coração, por eu ser mau". As equações dessa hiper-catexia precoce são assim: míticas, trágicas. Os objetos externos serão interpretados como "inimigos" a serem evitados, propiciados, apaziguados, mimetizados, segundo “n” variáveis da equação ambiental-individual. E isso não se deu sem razões factuais para tanto, frise-se.

O sujeito-bebê-criança poderá desenvolver uma aptidão extraordinariamente acurada e “anormal” para nano-percepções relativas ao seu ambiente hostil: mínimas variações de humor dos circunstantes, presságios de invasão, uma acurada avaliação da “temperatura ambiente”, em termos de “temperatura humana”. Pode responder a isso mimeticamente, propiciatoriamente, apotropaicamente [mudando os nomes das coisas, na incapacidade de mudar-lhes a essência], submissamente [tentando passar desapercebido ou “anônimo”], além de ter uma capacidade de catalogação de elementos formais-ambientais igualmente precoce e “anormal”. Isso pode evoluir para uma hiper memória classificatória, a constituição de “n” rituais de defesa [propiciatórios, apotropaicos, miméticos, etc], comportamentos obsessivo-ritualísticos, uma intelecção extremamente precoce, ou uma apatia defensiva [mais uma vez, devemos examinar as outras “n” variáveis ambientais]. 

Assim, por exemplo, não deveríamos nos espantar daquela criança que "auscultava" seu sopro no coração como “maldição-eleição divina” [“o sopro no meu coração é diferente do sopro que criou os outros, é pior”] em seus rituais propiciatórios, evoluírem, na idade adulta, em medos e ritos elaborados para não morrer em qualquer atividade que exija um pouco mais do seu coração: correr para pegar um ônibus, atravessar depressa uma rua, atividades esportivas. Tudo isso teve sua linha de desenvolvimento na “leitura” que o sujeito fez de si mesmo. E não há nada de “esdrúxulo” ou “louco” neste padrão evolutivo: ele é perfeitamente claro e inteligível quando se examinam as realidades interna-externa desse sujeito, em corte longitudinal [ao longo do tempo] e em corte transversal [no seu “momentum terapêutico”], considerando-se sintomas, discursos, sonhos, mundo “imaginal” [não uso a palavra “imaginário”, porque ela desqualifica a substancialidade deste mundo para o sujeito que o experiencia].

Podemos também imaginar, nesta hiper-acuidade a nano-percepções que um sujeito desenvolva, as capacidades quase mediúnicas que muitos adquirem, descrevendo para os outros como eles estão, o que sentem, o que guardam, etc e tal. Eis algumas linhas de desenvolvimento claramente factíveis [e detectáveis na clínica e na vida fora do consultório], decorrentes das falhas no rêverie parental, no holding, e de se estabelecer uma “barreira de proteção” [ou “filtro protetor”] à capacidade do ego incipiente [ou do self emergente] de lidar com invasões. Essas invasões podem ser agressões de outras crianças, historietas que aterrorizem o bebê ou criança, sadismo parental ou de terceiros, abusos físicos; fatos estes que, sabemos, há em profusão no mundo. A globalização e os noticiários o revelaram, se a ingenuidade ou conveniência dos adultos insistia em preferir ignorá-los. Não é mais possível fazê-lo. Assim sendo, hoje temos um micro-mapeamento de algumas das situações clássicas [e trágicas] que constituem um ferido narcísico, muito aquém-e-além do Édipo. A situação edípica, muito clara e igualmente consistente, é aquela de ser visto [ou se ver] como “o terceiro excluído”. Tal constelação, a edipiana, traz seus próprios problemas e desafios; que, no entanto, não são os mesmos trazidos pela ferida narcísica primal.

Essa falta de senso de continuidade no self, esses “vazios ontológicos”, e essa exponenciação do mundo fantasmático a permear a realidade interna-externa, deixa o sujeito muito mais acuado e desamparado do que o ferido edípico. Sentindo coisas impensáveis para os edipianos como, por exemplo, “a dificuldade de se sentir habitando o próprio corpo”, um dos “medos impensáveis” designados por Donald Winnicott. Essa dificuldade originária e “pré-pensável” [impensável para os edipianos] pode se desdobrar em vários episódios de despersonalização [“não se sentir sendo si mesmo”] e/ou “desrealização do mundo” [“não sentir a substância do mundo, olhá-lo como que através de um véu, ou por uma tela de televisão”]. Situações esquizoides, crepusculares [“estados confusionais”] e crises de pânico compartilham [em graus variados] dessas variáveis: todas elas relacionadas a ferimentos narcísicos, pré-edipianos. A esquizofrenia é a epítome disso. Aqui, neste ensaio, apresento, deliberadamente, as variáveis educacionais-ambientais de uma cadeia de causas que incluem “histórico genético familiar”, ao lado do histórico comportamental familiar. O analista ou terapeuta não interfere nos genes, mas pode reconstruir um senso de self-na-história. Por isso a opção por dispensar a variável estritamente biológica em nossa avaliação do “como” e do “que” ver, fazer, ler, intervir, interpretar, cuidar. Que as neurociências têm seu quantum de contribuição a oferecer é inequívoco.

Começamos este capítulo falando do quanto o bebê dorme [se o deixarem e dele cuidarem direito]. Como o self infantil emergirá para auto-consciência a partir dessas faixas de sono-sonho, muito da libido do sujeito [e coloco “libido” no sentido junguiano do termo, como “interesse-foco”] estará conectada a objetos internos, ao longo de toda a vida. Esses bebês e crianças mais prejudicados em seu desenvolvimento terão essa libido ligada a objetos internos persecutórios, fantasmático-bizarros, numinoso-sombrios, e outras coisas pouco compreensíveis a quem não conhece essas distorções interacionais/ambientais, bem como a gênese do mundo fantasmático ou “mítico” do ferido narcísico. Pois bem: o sujeito terá sua libido [como “élan”, frisando o sentido junguiano com outro termo, este Bergsoniano] relacionada ao corpo também de uma maneira oniroide. Sim: o corpo também será "onirizado". O corpo de carne também é um corpo-de-sonho. Os budistas sempre souberam disso. Os pós-junguianos e psicanalistas avançados de tradição inglesa [Winnicott, Daniel Stern, Bion, James Grotstein, Thomas Ogden, entre outros] estão todos absolutamente cientes dessa premissa.

A libido/élan, então, irá se relacionar com o corpo também de uma maneira oniroide, e não só “realista”, construindo como que uma teia-subliminar-de-percepções, sensações e “imaginação oniroide” [imagem- construída-ao-modo-dos-sonhos] em torno de/ao redor do corpo físico. Estamos diante de um “corpo imaginal” [leia minha justificativa acima do porque não usar o termo “imaginário”]. Este é, por exemplo, o “corpo onírico” de que fala Arnold Mindell, um pós-junguiano que estabeleceu uma terapia denominada “terapia orientada por processos”, onde o “sonho subjacente ao corpo” é acessado por “trocas sucessivas de canais sensoriais e proprioceptivos”: um desdobramento avançado [e extremamente mais didático e minucioso] do que Jung fazia com sua técnica de imaginação ativa, tão pouco compreendida. Vários estados meditativos também acessam tal corpo onírico, aquela camada de sonho que “nimba o corpo”. Técnicas de meditação budista tentam aproximar as diferentes faixas onde o self se experimenta [mesmo como não-self!], estabelecendo uma linha de continuidade entre estados vígis e sonhos lúcidos [aqueles nos quais o sujeito sabe que está dormindo, mas continua a agir no sonho, sem acordar, somo self-onírico]. Essa técnica também é conhecida na Índia [no Hinduísmo] como Nidra Yoga [“yoga dos sonhos”]. Exemplificarei um processo muito similar às trocas de canais operadas por Arnold Mindell num caso clínico, no capítulo final deste ensaio, quando citar uma das  Imagos [ou “arquétipos”, segundo a preferência terminológica do leitor] que me parece crucial no processo analítico de feridos narcísicos: o arquétipo/imago do "portador do espelho", que será apresentado como manifestado em sonhos e em estado hipnagógico [como objeto interno compensatório], no tratamento de uma paciente com histórico de inúmeras cirurgias de reparação facial [minimização de cicatrizes decorrentes de acidente automobilístico].

O importante é ressaltar que uma forma de promover a maior integração do self é aproximar as diferentes faixas de consciência que ele experimenta, e nas quais se vê representado. Como etapa do processo de (re)constituição de um senso-incorporado-e-vivo-do-self-para-si-mesmo-e-no-mundo é importante que ele se reconheça nos diversos modos de representação e auto-experiência que suas diversas faixas [vígis e onírico-hipnagógicas] exprimem e revelam. Veremos muitos objetos internos superpostos à realidade externa nessas camadas. James Grotstein, por exemplo, explicita entre tais objetos ou imagos: “objeto bizarro”, “objeto Nêmesis”, “objeto trapaceiro”, “objeto sagrado”, “objeto cassandra”, “objeto-cicatriz”, “objeto morto”, entre outras duas dezenas de apropriadas designações objetais na realidade interna do ferido narcísico. Muito do que eu chamo de Numinoso Sombrio e seus desdobramentos possíveis na trajetória do self [acuamento, cristalização da doença, reparação ou “cura relativa”] é a ambiência que cerca estes personagens. Eis a forma que um bioniano encontrou de apontar os arquétipos junguianos.

Vamos dar a palavra a James Grotstein para que não me acusem de “herege” ou “mau intérprete da escola alheia”:

“Em contraste com psicanalistas de várias escolas freudianas, Jung e seus seguidores tiveram bastante interesse naquilo a que me refiro como residentes ou, preferivelmente, como presenças [os itálicos são do autor], que ocupam, ou podemos dizer, assombram o inconsciente. Podem ser chamados de objetos, mas quando examinamos material clínico mais de perto, especialmente sonhos, fica claro que este termo é impessoal, vago e atenuado. A idéia de arquétipos do inconsciente coletivo [idem, quanto aos itálicos] é próxima da experiência subjetiva interna do paciente, e enfatizo os equivalentes kleiniano e bioniano preconcepções inerentes e fantasias inconscientes de fantasmas/ monstros/ quimeras produzidos por identificação projetiva [ibidem; James Grotstein, “Quem é o Sonhador que Sonha o Sonho: Um Estudo de Presenças Psíquicas”, p 245]."

Aí está. Já era hora de se perceber que, sem a acurada percepção dessa realidade imaginal, nada se pode fazer pelo ferido narcísico. Nada. Há algo da vigília expresso no sonho [e mais do que os restos diurnos de Freud], bem como algo do sonho permanentemente permeando a vigília. Faltava à psicanálise se apropriar, ao seu modo, dessa variável da equação.

Felizmente, já está feito.











Marcelo Novaes





Bibliografia sugerida:






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